O duelo entre verdes e a síndrome dos 40

O Goiás recebe o Palmeiras neste domingo para mais um confronto alviverde no Serra Dourada. Por mais difícil que pareça, o objetivo é garantir a vitória desta vez e evitar surpresas desagradáveis ao final do jogo.
Depois de quase vencer o Vasco, em São Januário, o Goiás chega com uma certa moral para a partida de hoje. Ao mesmo tempo, porém, tem a certeza de que não pode se descuidar. O empate da equipe carioca, aos 46 do segundo tempo, não foi a primeira surpresa desagradável apresentada por adversários nos minutos finais do jogo. Ao contrário, aqui mesmo, no Serra Dourada, o Verdão já enfrentou situações semelhantes, e nem faz muito tempo.
Na última partida realizada em casa, contra o Coritiba (outro verde), o Goiás vencia por 2 a 1 quando, aos 43 minutos da etapa final, sofreu o gol de empate e correu sério risco de, inclusive, ser derrotado.
Para quem não se lembra, contra outro clube de expressão bem inferior mas que carrega as mesmas cores, o Ipatinga, o Goiás também começou ganhando. E, quase aos 40 do segundo tempo, o time mineiro empatou.
Desatenção total da defesa ou excesso de confiança no resultado praticamente garantido? Difícil saber. Acho que uma mistura das duas coisas. A sensação é de que os jogadores acham que já está tudo resolvido numa vitória simples e diminuem o ritmo de jogo. Afinal, o que importa são os 3 pontos.
Só que este tipo de comportamento já tomou 6 pontos do Verdão: Quatro no Serra e 2 em São Januário. Com estes 6 pontos perdidos, o Goiás estaria hoje entre o 9º e o 11º lugar na classificação geral. Bem longe da amarga zona do rebaixamento e entre os clubes que garantem vaga na Copa Sul-Americana.
Mas, como diz o ditado, não adianta chorar o leite derramado. O que resta é ter raça em campo e buscar resultados. Vamos torcer para que neste novo duelo entre verdes, o Goiás não sofra novamente com a síndrome dos 40 minutos. E que o time goiano faça por merecer a vitória, durante todo o jogo.
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